Na semana passada começamos uma jornada ao reencontro com a esperança. Para hoje, temos o Salmo 126 que aponta para o encerramento dos cativos do povo Judeu no ano 538aC. Em 722 a. C., Israel foi invadido pela Assíria. Cem anos depois, foi a vez de Judá cair sob o domínio da Babilônia cujo cativeiro estendeu- se de 606 a 536 a. C. Em 538 a. C., Ciro, rei da Pérsia, publicou um decreto que legalizava o retorno dos judeus á sua terra e a edificação de um templo em Jerusalém (Ed 1.1-13). Trata-se da marcha da vitória em direção a Jerusalém, depois de 70 anos em cativeiro babilônico (Jr.25). Deus, somente Deus é o autor da grande proeza. Setenta anos de cativeiro estavam encerrados, eles tiveram um novo encontro com a esperança, na verdade a esperança foi sua centelha de vida no cativeiro. Os ferrolhos de Babilônia para deter cativos estavam literalmente quebrados para sempre. Aleluia! As divindades sagradas de Babilônia, tais como Bel, Nebo, Nego, etc. foram derrotadas pelo Todo-Poderoso Senhor dos Exércitos de Israel.
“Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no sul”. LIBERTAÇÃO deve ser vista com júbilos e alegria. A LIBERTAÇÃO deve ser recebida como CHUVAS TORRENCIAIS em terra seca e sem vida… deve ser louvada como CHUVAS EM ABUNDÂNCIA em rios secos, vazios, sem correntes de águas…OREMOS COMO O POVO DE JUDÁ: “Traze-nos outra vez, ó SENHOR, do cativeiro, como as correntes das águas no Sul” SEMEANDO EM LÁGRIMAS EM CATIVEIRO… Depois de 70 anos esperando e aqui é literalmente. Não era esperançar…, mas eles acreditavam que seriam livres novamente. O que nutria essa realidade era a Esperança, por essa razão, que eles agora estão celebrando a liberdade.
O que é liberdade?
O termo liberdade é a condição daquele que é livre; capacidade de agir por si próprio; autodeterminação; independência; autonomia. Voltaire ilustra bem essa liberdade: “Não estou de acordo com o que você diz, mas lutarei até o fim para que você tenha o direito de dizê-lo.” Com 30 artigos, a Declaração Universal dos Direitos Humanos nasceu como uma resposta às atrocidades cometidas durante e depois da Segunda Guerra Mundial, encerrada em 1945. Poucos textos são tão belos e inspiradores como o artigo 1º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em 10 de dezembro de 1948: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade”. Simples e curto – apenas 141 caracteres e 30 palavras –, mantém-se vivo e atual mesmo ao completou 70 anos, agora em 10 de dezembro 2018.
Jesus
Disse Jesus aos judeus que haviam crido nele: "Se vocês permanecerem firmes na minha palavra, verdadeiramente serão meus discípulos. E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará". João 8:31-32
Portanto, se o Filho os libertar, vocês de fato serão livres. João 8:36
Ora, o Senhor é o Espírito e onde está o Espírito do Senhor ali há liberdade. 2 Coríntios 3:17
Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão. Gálatas 5:1
Irmãos, vocês foram chamados para a liberdade. Mas não usem a liberdade para dar ocasião à vontade da carne; ao contrário, sirvam uns aos outros mediante o amor. Gálatas 5:13
Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus. 1 Pedro 2:16
Mas o homem que observa atentamente a lei perfeita, que traz a liberdade, e persevera na prática dessa lei, não esquecendo o que ouviu, mas praticando-o, será feliz naquilo que fizer. Tiago 1:25
A alegria do retorno judeu do cativeiro babilônico… é algo perceptível, vejam quantas vezes aparece a palavra alegria (4x V.2,3,5,6). Estamos também retornado. Não sei se do cativeiro literal, mas certamente de um cativeiro emocional e/ou espiritual. Por essa razão, devemos reencontrar nossa esperança… e celebramos nossa liberdade em Jesus.
Quando o Senhor trouxe restauração a Sião, foi como um sonho. V.1
Senhor, restaura-nos, assim como enches o leito dos ribeiros no deserto. V.4
Sim, coisas grandiosas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres. V.4
[…] até nas outras nações se dizia: “O Senhor fez coisas grandiosas por este povo”. V.2
Aqueles que semeiam com lágrimas, com cantos de alegria colherão. V.5
Aquele que sai chorando enquanto lança a semente, voltará com cantos de alegria,
trazendo os seus feixes. V.6
O processo pode ser doloroso, mas o resultado pode ser glorioso.
O processo pode ser com lagrimas, mas o resultado pode ser com jubilo.
Tem uma frase da Elisa Lucindra que gosto muito, que diz: “Sei que não dá para mudar o começo, mas que a gente quiser dá para mudar o final. O que levamos da vida, não é como começamos, mais como terminamos, como não sabemos quando é o fim. Faça agora. Portanto, celebre a liberdade por meio da esperança. É tempo de celebrar o que já temos. Não espere por algo que ainda não é possível.